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Por Gospel+ - Gospel+ Noticias



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O amor que a igreja precisa ter
O amor que a igreja precisa ter

O AMOR QUE A IGREJA PRECISA TER PELO EVANGELHO DE JESUS CRISTO

      Paulo, na introdução da sua epístola aos Filipenses, registra pelo menos duas manifestações de amor da igreja de Filipos. Uma abrangente a todo o reino de Deus e outra relacionada diretamente com o apóstolo.
Com respeito ao reino de Deus, o amor dos filipenses os levara a cooperar constantemente com o evangelho. A constância da cooperação está registrada nas palavras “desde o primeiro dia até agora.” Nos dias atuais fala-se muito na necessidade de existir amor nas igrejas de Cristo. No entanto a maior manifestação de amor é a cooperação com Cristo na salvação de almas perdidas. O evangelho,
conforme Romanos 1:16, “é o poder de Deus para a salvação de todo aquele que crê.” O evangelho, na essência da palavra e no sentido cristão, é a anunciação das boas novas de salvação. Só há salvação pela crença em Jesus Cristo como Salvador e só há crença em Jesus Cristo se houver pregação, anunciação do evangelho. Uma igreja de Cristo nunca manifestará amor verdadeiro e completo se não anunciar a salvação eterna que somente Jesus Cristo, o Filho de Deus, pode conceder.
Além da anunciação ser manifestação de amor, a constância na anunciação ratifica se o amor é verdadeiro ou não. A constância na cooperação no evangelho traz dificuldades e dificuldades provocam desânimo.
Desânimo provoca abandono da cooperação. Mas, quando o amor é verdadeiro constitui-se em elemento propulsor que faz superar dificuldades e que leva à continuidade da anunciação do evangelho sem interrupções.

Mas a cooperação no evangelho foi através da participação no ministério do apóstolo Paulo
 (v. 7) e é exatamente neste ponto que a cooperação com o reino de Deus se confunde com a cooperação pessoal. Paulo, apóstolo de Jesus Cristo, recebera a incumbência de anunciar o evangelho. Mas era homem como qualquer outro e tinha necessidades de sustento e passava por aflições para poder desempenhar a missão que recebera (v. 7) e que considerava como sendo uma graça, uma dádiva de Deus. Tanto as aflições, quanto a pregação, quanto a ajuda que recebia constantemente da igreja de Filipos era uma graça de Deus e os crentes de Filipos, longe de serem considerados “mantenedores” de Paulo, eram considerados participantes do ministério dele.
Deus tem levantado pregadores do evangelho com missão específica de anunciar a salvação em Jesus Cristo e estes precisam de cooperadores que amem a causa de Deus, que cooperam com eles no sustento, nas orações, no companheirismo, nas consolações. Os que se dispõem a cooperar manifestam amor por Cristo, pela igreja, pelo semelhante e pelos pregadores.